Atlântida

Cavalo negro a largos trotes.
Vem na ânsia de destruir Atlântida.
Submergindo-a em águas escuras e frias.
Escondendo-a da humanidade.

Cavalo negro guiado por tuas palavras.
Estas que disseste sem nenhum mal.
Mas que ouvi da antítese de teus lábios.
Que são favos de mel.

Cavalo negro que afunda meu coração em trevas.
Personificação vil da tristeza.
Rouba de mim minha boa natureza.
Quando d'Ela ouvi um não.
Impregnando em mim a rispidez, só por não saber o que é o amor.

Nós somos Eros e Psiquê.

Penso que as palavras já não são o suficiente para você.
Penso que as entrelinhas não te tiram desse casulo.
Penso que os olhares diretos só podem ser fraternais.
Penso o que não gostaria.
Enfim, penso demais.

Você sente como se o mundo pudesse se tornar um lugar melhor.
Você sente como se não houvesse o amanhã.
Você sente que os outros precisam de você.
Você sente.
Eu penso que você sente tudo, menos a mim.

Ah, como eu quero sentir você.
Não quero mais apenas pensar em você.
Não estou sendo obsceno, se achegue mais, ninguém te quer mais filha do que eu, minha amada.
Saiba que meu gênero é masculino, mas mesmo assim eu interpreto a Psiquê.
Pois nesse jogo de gato e rato eu estou em suas mãos.

Ah, minha Eros.
Minha amada.
Minha mulher.
Meu pensamento.
Meu sentimento.

Venha e não volte. Pois se vir, não deixarei que parta.

Por que eu gosto de Good Ending?









UM NOVO MUNDO

Somos como livros velhos, admita
Com o tempo o que nos fazia deixa de nos fazer
Por quê?
Pois assim como um livro tem um título por conter uma história
Nós somos aqueles com um nome e que possuem uma vida
Mas...

O tempo, a umidade, a letargia, os maus zelos da vida
Tratam de nos apagar as sílabas, as palavras
A VIDA
E o que fazer?

É fácil. Reedite-se, faça uma retiragem, eles dizem
Mas sabe, o que faz um livro velho ser melhor do que um novo?
Pois quando ele é restaurado por hábeis mãos ao invés de ser relançado
Ele possui algo só dele
Ele possui identidade

Os novos podem vir com gravuras
Mas o velho
Ah, o velho. Este estará nas mãos e fixo nos olhos de quem admira e valoriza algo
E destas mãos ele não sairá
E destes olhos eles partirão para UM NOVO MUNDO

Um fato engraçado

Eu escrevi o poema abaixo ( A Fúnebre Artesã de Afrodite). Fiz algo romântico, analizando o contexto do que é definido como romântico, e levando em consideração que inundar empregado nesse poema foi no sentido de sanar todos os anseios, mas se você gostou mais do sentido de inundar/afogar pra acabar com a vida dessa pessoa, VÁ EM FRENTE, o importante é que você goste.

Mas vamos aos fatos...

EU: Mãe, olha esse poema aqui
Mãe: Lê ai
* li todo o poema
Eu: O que achou?
* Não disse quem o escreveu*
Mãe: hm... essa pessoa tem problemas sentimentais... problemas sentimentais profundos... Não acha?
Eu: Concordo
* Eu concordei, e fiquei surpreso com o que minha mãe achou, você acha que eu por acaso iria falar: mãe fui eu! kkkkkkkkkkkkkkkkk. Iria começar o interrogatório*
* Minha Mãe fez essa pergunta, o corpo inclinado na porta, dando para eu ver somente sua cabeça, então ela tirou a cabeça e "desapareceu". 1 segundo mais tarde, ela inclina de novo para dizer isso:
Mãe: Eu diria até que esse aí levou foi chifre.

PS: Escrevi esse poema por sentir algo bom. Não por outras circunstâncias que não ocorreram, e que talvez, ocorram um dia.

Fiz um poema. Quase não acredito que fiz um poema...

A Fúnebre Artesã de Afrodite

Maldito o homem que pensa controlar o próprio coração.
Pois antes que ele perceba estará subjugado à vontade de outrem
Por seu caminho provavelmente só se encontrará objecção
E dos seus olhos lágrimas impotáveis

Doce dama da noite sombria
Com teus cabelos no tom da morte
Sei que tu continuas vagando a esmo

Da parte mais negra de teus olhos
é de onde me vem os raios mais calorosos
E dos seus doces lábios
Palavras que me causam dissabor

Grande tragédia grega
Saborosa ironia do destino
Édipo Brasileiro?
Não! Apenas mais um apaixonado

Artesã virginal
Esculpe não somente com tuas mãos
Mas com tudo que tu és
Teu nome em meu coração
E mesmo assim tu continuas andando a esmo
Como se eu não pudesse te saciar
Só espero que quando tu fores beber de meu oásis
Ele tenha secado

Mesmo assim quando ele estiver seco
E tu se lembrares de mim
Triste e aérea
Ainda assim te refrescarei com a chuva

Pois se minhas águas secarem de esperar
Foi para te inundar
E não somente para tua sede saciar
Maldita Fúnebre Artesã de Afrodite

Invasion #1

Olá .!

Como estou com passe livre por aqui, hoje estou me aproveitando da situação um pouquinho, rs.
Na verdade é só um teste ou modelo demonstrativo de como ficarão as postagens por aqui - já que o Sr, Khrister é deveras organizado.. hahaha.

Certo, acrescentei o bloco Meus Rascunhos Sobre, que se trata dos marcadores do blog, ou seja, dos assuntos diversos a serem tratados aqui. A cada postagem você deve identificar o assunto no marcador do próprio blog que automaticamente entrará no bloco Meus Rascunhos Sobre 

Também estão identificadas as páginas do blog Início, O Blog, O Autor e a de Projetos - para vc colocar seus arquivos do GoogleDOC se quiser. Além disso, temos a foto do perfil ali do ladinho, eu achei que ficou legal, mas você é o administrador, qualquer problema pode retirar ou modificar o que não gostou. Ah, também estou como escritora do blog, mas eu só posso escrever nele e não posso modificar nada, nem postagens feitas por você por isso guardei seu login e sua senha, caso eu tenha que mudar outras coisitas.

Certo, certo, você decide mesmo.
Pode me dizer o que achou, agora, rs.

E ele disse:


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Quando próximo, finja estar longe; quando longe, finja estar próximo.

(Sun Tzu)

E ele disse:


................................................................

A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória.
Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.

(Sun Tzu)