A Fúnebre Artesã de Afrodite
Maldito o homem que pensa controlar o próprio coração.
Pois antes que ele perceba estará subjugado à vontade de outrem
Por seu caminho provavelmente só se encontrará objecção
E dos seus olhos lágrimas impotáveis
Doce dama da noite sombria
Com teus cabelos no tom da morte
Sei que tu continuas vagando a esmo
Da parte mais negra de teus olhos
é de onde me vem os raios mais calorosos
E dos seus doces lábios
Palavras que me causam dissabor
Grande tragédia grega
Saborosa ironia do destino
Édipo Brasileiro?
Não! Apenas mais um apaixonado
Artesã virginal
Esculpe não somente com tuas mãos
Mas com tudo que tu és
Teu nome em meu coração
E mesmo assim tu continuas andando a esmo
Como se eu não pudesse te saciar
Só espero que quando tu fores beber de meu oásis
Ele tenha secado
Mesmo assim quando ele estiver seco
E tu se lembrares de mim
Triste e aérea
Ainda assim te refrescarei com a chuva
Pois se minhas águas secarem de esperar
Foi para te inundar
E não somente para tua sede saciar
Maldita Fúnebre Artesã de Afrodite
Fiz um poema. Quase não acredito que fiz um poema...
Krhister_ | 19:40 | | 1 comentários
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1 comentários:
'-'
Bixo, muito muito bom mesmo isso :O
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